sábado, 4 de outubro de 2008

A polêmica do Body Piercing

Nas últimas décadas, o body piercing foi alvo de muita polêmica. Alguns questionavam o porque da vontade de fazer marcas e cicatrizes pelo corpo. E muitos daqueles que aderiam a este "modismo" nem mesmo possuíam bons argumentos para justificar tal atitude. Usavam os clássicos "porque eu quero" ou "porque é bonito", mas sem muita segurança.

Geralmente, este é um dos maiores problemas dos modismos: a falta de argumentos. Ao contrário dos adornos feitos de osso, usados por cettas culturas, o piercing não tem muito valor cultural. Não é nem um adorno tradicional, muito pelo contrário: a maioria dos pais desaprova.



Há também aquele clássico: "O corpo é meu e faço o que quero com ele". Certo, não imagino que ninguém vá ser apedrejado por usar um alfinete na cara (no caso acima, no sentido literal). Porém, a desaprovação pode vir de dentro: Dependendo do local, pode haver inflamação ou, em casos mais graves, um tipo de câncer.

Então, se o piercing é algo fútil e que pode causar males (ou mesmo dificuldade para encontrar emprego), por que usar? Simples: para expressar sua opinião. Colocar o piercing apenas pela estética é algo fútil. Mas para a defesa de uma causa, pode ser consideradoum ato de respeito.

sábado, 20 de setembro de 2008

A moral

Vivemos em uma sociedade capitalista, tipicamente individualista.
Este tipo de doutrina nos leva a um pensamento em que o "eu" é mais importante que o "todo".
Valores como a moral se perdem no meio de tal pensamento. O que tinha como função manter e desenvolver a sociedade, acaba beneficiando apenas uma pessoa. Quando muito, um pequeno grupo.
Isto sugere um confronto contínuo entre a moral constituída (valores herdados) e a moral constituinte.

Em época de eleições é sempre a mesma coisa:
Candidatos tentando fazer a cabeça das classes mais baixas com promessas, quase nunca cumpridas.
Isso me lembra as eleiçoes de 2002, quando nosso atual presidente tentava se eleger.
Muitos da elite diziam aos mais pobres coisas como:
"Não a Lula! Não a Reforma Agrária!".

Me lembro ainda de uma senhora, passava dos 50, empregada doméstica que, ao ouvir tais afirmações, se sentiu amedrontada.
Este é o problema da moral conservadora.
Na maioria dos casos, ela beneficia apenas quem está no poder, nos trazendo situações como esta.
No caso, se houvesse reforma agrária, esta senhora poderia até ganhar algum pedaço de terra, viver de modo mais pacato e, quem sabe, aumentar sua renda anual.
Mas, não. Devido as influências, se sentiu amedrontada, o que trouxe uma série de problemas.
E o tal candidato foi eleito. E não fez reforma agrária.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Sobre a Fome


Fome. Palavra muito dita e ouvida em nosso cotidiano. Jornais, revistas... Seja qual for o tipo de mídia, ela está lá. É tão usada que muitos não sabem ao menos o seu significado. Alguns pensam ser aquela vontade momentânea que temos ao ver alguma comida "bonita.

Não é. Fome é algo maior e mais doloroso que isto. É ter que sobreviver com menos de US$ 1.00 por dia, mesmo com muitas bocas para alimentar. É ver um filho crescer subnutrido e não poder fazer nada;

Mesmo levando em conta as 800 milhões de pessoas subnutridas no mundo, há aqueles que ostentam luxo e riquesa. Egoístas, a ponto de deixar fortunas a um cachorro e não doar nada a causas humanitárias.

Aproveitando que é ano de olimpíadas, é bom retomar: US$ 40 bilhões. Este é um dos números que traduzem a desigualdade neste mundo. A China, mesmo levando em conta que é um país comunista, obteve este orçamento absurdo, ganhando o título de "Olimpíada mais cara de todos os tempos". Enquanto isso, muitos passam fome.

Levando em conta que a fome é um problema mundial e não nacional, o ideal seria que parte dos impostos fosse para algum tipo de campanha contra a fome. Algum tipo de conscientização, controle de natalidade e trambém o fornecimento e alimentos.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Juventude: Uma questão de cabeça.

Atualmente, vejo muitas pessoas debatendo sobre a juventude. Em geral, nas esferas sociais, o "novo" é muito valorizado, seja em termo de tecnologia ou mesmo de pessoas. Com o passar dos anos, o termo "novo" veio ganhando o sentido de algo bom ou mesmo superior, enquanto "velho" virava sinônimo de feio, ruim e obsoleto.
Em nosso dia-a-dia, basta olhar para os lados que já nos deparamos com jovens bonitas em outdoors e idosos "jogados" em asilos ou esquecidos nas ruas.
Porém, com uma visão mais seletiva, percebemos pessoas que quebram barreiras e superam preconceitos: Há idosos em academias, praticando atividades físicas, prestando vestibulares, ou até mesmo praticando esportes radicais como bungee jumping.

http://www.vancouverisland.travel/outdoor/bungy/

Enquanto, no passado, os idosos eram apenas líderes experientes e sérios, hoje, "unindo o útil ao agradável", podemos encontrar idosos extrovertidos, "antenados" com o que acontece no mundo e ainda conservam certa beleza.
Então, caso alguém me pergunte "Juventude é uma questão de idade ou de cabeça?" Direi - "Atitude".

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Recomeço

Apesar de tanto tempo sem postar, não havia me esquecido do blog.
Pelo contrário: Vez ou outra, pensava:"Olha, isso é bom para escrever. Postar no blog..."
Porém, há muitos assuntos difíceis de abordar com um toque de humor.
Assuntos que se enquadrariam em "momentos criativos", "filosóficos", etc.
Então, resolvi que estava na hora de um "rebirth" do blog.
Foi o que fiz hoje:
Mudei tema, layout, etc.
Só não mudei o principal: o redator (acho que posso me chamar assim, certo?).

Sobre o nome, acho que escolhi algo que se enquadra no meu modo de viver e pensar atualmente;
Me lembrei também de uma amiga, a qual sempre diz que não há algo mais sublime que uma lágrima. Sublime e solitária...